No filme “Ambition to Meaning: Finding Your Life’s Purpose” – uma comovedora fonte de inspiração, Wayne Dyer reflecte sobre a viagem espiritual que a maioria das pessoas faz na meia-idade, quando buscam um propósito que dê sentido à vida.
Dyer afirma que na primeira metade da vida – no amanhecer, seguimos o caminho do ego: a ambição, a competição e o esforço.
Ao mesmo tempo – no entardecer da vida, efectuamos uma mudança de valores que nos leva a comportarmos-nos com base na parte mais autêntica do nosso ser e a agir em sintonia com a energia da qual todos fazemos parte.
Daí o subtítulo: da ambição ao significado. Dyer, acertadamente, na minha opinião, assegura que isto é algo que todos iremos compreender, mais cedo ou mais tarde, na segunda metade da vida. Nem que seja apenas no último instante antes da morte. Emocionante, lúcido e preciso.
Neste ponto são bastantes os que se perguntam: “E como sei qual é o meu propósito na vida”?
Não precisa de se perguntar qual é o seu propósito na vida. Encontrá-lo-á sempre ajudando os outros. (…) Tocar a vida de alguém vale mais do que qualquer fortuna. (…) Não importa a que se dedique (…), o que importa é que dirija a sua atenção para como servir os outros. (…) Pode gerir uma empresa, afastando-se dos resultados e concentrando-se no serviço.
A vida converte-se em viver estas três virtudes:
Como posso ajudar?
Ser amável
Sentir veneração.
Acredite que todas as pessoas que se atrevem a ser quem são, vivem uma existência mais plena, mais feliz, mais gratificante e brilham e iluminam os outros com a sua própria luz, que todos temos.
É preciso muita coragem para mudar de vida e porque sei o que isso significa e porque tenho a noção de como pode ser difícil, tem o meu reconhecimento e a minha admiração.
“O nosso maior medo não é o de sermos incapazes.
O nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos.
É a nossa luz e não as nossas trevas, aquilo que mais nos assusta.
Vivemos-nos perguntando: quem sou eu, porque me julgo tão insignificante, para aceitar o desafio de ser brilhante, sedutora, talentosa, fabulosa?
Na verdade, por que não?
Procurar ser medíocre não vai ajudar em nada o mundo ou os nossos filhos.
Não existe nenhum mérito em diminuir os nossos talentos, apenas para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.
Nascemos para manifestar a glória de Deus – que está em todos e não apenas em alguns eleitos. Quando tentamos mostrar esta glória, inconscientemente, damos permissão para que os nossos amigos possam também manifestá-la.
Quanto mais livres formos, mais livres tornamos aqueles que nos cercam.”
__Marianne Williamson
Fotografia de : allthebeautifulthingsblog