Organizar roupa é uma dor de cabeça? A partir de agora, já não. Com a chegada da primavera o tempo menos severo vai-se instalando e a indumentária que nos aqueceu durante o inverno começa a tornar-se desadequada.
Por norma, mudança de estação é – ou deveria ser – sinónimo de organizar as roupas, embora vá faltando a vontade ou até mesmo a coragem. Mas com os recursos certos esta tarefa não tem de ser penosa, sendo que as ideias que temos para partilhar consigo podem ainda configurar uma mais-valia para a decoração da sua casa. Venha daí.
O inverno está em vias de se despedir até dezembro próximo, prometendo dar boleia ao frio. Com isto, a maioria de nós bate palmas. De resto, já se vão sentido as temperaturas mais amenas e convidativas a sair de casa. Andamos mais animados e não é para menos. Afinal, está a primavera a bater à porta e com ela estreia-se mais um ciclo em que – aparentemente, pelo menos – aproveitamos melhor a vida. Mas nas mudanças de estação nem tudo são rosas.
Organizar roupa é uma dor de cabeça? A partir de agora, já não
Problema número um: decidir o que vestir. Está, pois, aberta a época de não sabermos bem que roupa usar. As camisolas de malha e os casacos que nos aconchegaram nos últimos meses são já claramente um exagero – há que arrumá-los.
Problema número dois: saber onde anda a roupa de meia-estação, que não vemos desde meados do outono passado (provavelmente andará num qualquer canto perdido no roupeiro e o mais certo é estar tudo amarrotado), e como arrumar a roupa de inverno.
Problema número três: reservar um tempo – talvez seja boa ideia apostar num fim de semana – para reorganizar a roupa. Para muitos – bem sabemos -, uma grande dor de cabeça que andam (e continuarão) a adiar. Mas o exercício de procrastinar só arrasta a situação, não a resolve.
Regra de ouro: Ter onde guardar a roupa
Antes de mais, mentalize-se que se vai mergulhar na empreitada de iniciar a nova estação com toda a roupa de inverno em ordem convém que seja um investimento a longo prazo, que não dure apenas umas semanas – o que seria, no mínimo, frustrante. Como tal, não basta a intenção. Necessitará de ter onde guardar a roupa.
Assim, olhe em seu redor e avalie com honestidade: o roupeiro e a cómoda que tem no quarto serão suficientes para acomodar a roupa de inverno (e ainda receber a de meia-estação)? Talvez não. Chegou a hora de considerar soluções mais espaçosas e, claro, que sejam uma mais-valia a nível decorativo.
Até porque uma das regras se quer que a tarefa funcione é compartimentar as várias categorias de roupa – nomeadamente por estação – por forma a facilitar o seu uso. Se não quiser equacionar a aquisição de um roupeiro ou cómoda novos, poderá aproveitar o espaço debaixo da cama para a roupa que ficará inutilizada durante mais tempo.
Sacos de arrumação em vácuo, bolsas de arrumação com compartimentos ou porta fatos serão acessórios muito úteis para completar com êxito a missão de organizar a roupa.
Não se esqueça de priorizar sempre a roupa que mais usa, deixando-a mais acessível. Caso continue sem espaço para ter toda a roupa concentrada no quarto, opte por guardá-la em caixas, etiquetando-as, e socorra-se de outras divisões da casa.
Já agora, tente não arrumar tudo no mesmo dia. Coloque fasquias realistas para não desmoralizar e conseguir cumprir com método aquilo a que se propôs.
Organizar roupa é uma dor de cabeça? A partir de agora, já não
Organizadores, cabides e colmeias
Já tem onde guardar a roupa? Ótimo. O próximo passo prende-se com aprimorar o método. Tire toda a roupa para fora e faça um inventário do que tem. Decida o que quer e abdique do que não quer – pode doar ou vender, contribuindo para a economia circular.
Uma vez escolhido o que vai manter, lave o que tiver adquirido cheiros desagradáveis e separe as peças por materiais ou cor. Neste particular, os organizadores de roupa poderão ser uma preciosa ajuda.
Pendure o máximo de roupa possível, pelo que necessitará de bastantes cabides – de preferência padronizados, o que não só auxilia visualmente como facilita o encaixe. A exceção serão as malhas que deve dobrar em vez de pendurar para não ficarem disformes. Não dobre em pilha, sob pena de desmoronar, opte antes por dobrar em escada.
Para peças mais pequenas – nomeadamente roupa íntima, gravatas ou cintos – recorra a colmeias para pôr nas gavetas, ficará fã.
E os sapatos?
Temos concentrado esforços na roupa, mas também os sapatos necessitam de ser organizados. Se não tem uma sapateira, é indispensável que pense em adquirir uma.
Há vários tipos de sapateiras pelos quais pode optar, desde o formato – mais altas, mais baixas, mais ou menos estreitas, fechadas ou abertas – ao material de que são feitas – madeira, metal, bambu, isto só para mencionar alguns exemplos. Poderá também pensar em sapateiras de parede ao invés de as de chão.
Perante problemas de espaço, existem organizadores para sapatos ou arrumadores de closet que poderá colocar dentro do roupeiro. Sendo esse o caso, deixe respirar o calçado e limpe-o depois de cada utilização.
Ainda faltam as carteiras…
Tal como os sapatos carecem de atenção, o mesmo se aplica às carteiras, sendo que poderá ser desafiante encontrar um cantinho extra no roupeiro para as acondicionar. Caixas, cestos ou baús, são uma solução válida para essa arrumação extra, podendo ainda ajudar em matéria de roupa de cama ou de banho.
Por fim, tente fazer uma manutenção diária ou semanal da organização da roupa para capitalizar o esforço e evitar que, num ápice, tudo volte a ficar um caos.
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