O luxo da moda é roupa discreta com cortes de alfaiataria sofisticada, em cores neutras, que não se compram por impulso e que nunca passam de moda

O luxo da moda é roupa discreta com cortes de alfaiataria sofisticada, em cores neutras, que não se compram por impulso e que nunca passam de moda.

A preocupação com sustentabilidade e o consumo consciente fez nascer este conceito de moda.

 Um estilo clássico, intemporal e luxuoso é sem dúvida a tendência que veio para ficar,

 Elegância, o poder do bom gosto para todas as idades.
Chamam-lhe uma elegância fácil, um luxo de bom gosto, é sair à rua num look irrepreensível, mas que aparenta ser criado sem esforço. É uma Kelly Bag da Hermès, um casaco de cachemira camel e uma calças de ganga vintage.

O luxo da moda é roupa discreta com cortes de alfaiataria sofisticada, em cores neutras, que não se compram por impulso e que nunca passam de moda

Não é uma estética fácil de definir e, mesmo sendo tendência no momento, é daquelas que resiste ao tempo, acima de tudo porque vive de princípios e de peças intemporais. O luxo nunca é básico, mas aqui é quase como se fosse. 

O que o diferencia, são precisamente esses básicos no guarda-roupa criados a partir de tecidos e materiais de qualidade, com design, com rigor nos detalhes, um fit ao estilo da alfaiataria, que imediatamente se identifica como um produto luxuoso, mas sem gritar luxo.

Esqueçam os estampados, os logotipos das grandes Casas, peças de cores elétricas ou mesmo com grandes brilhos.

Aqui, o luxo quer-se em cores neutras e uma curadoria na escolha dos básicos perfeitos, que funcionam com o resto do guarda-roupa.

O “Quiet Luxury”, algo como um luxo tranquilo, silencioso, discreto, não necessariamente austero, é um termo que já anda por aí há algum tempo, mas que entra nos códigos da moda este ano como tendência e de grande aposta para um guarda roupa sustentável.

E a verdade é que silenciosamente pode dizer mais do que aparenta, há quem defenda que (re)aparece como reflexo de um clima económico incerto e como uma lição que nos ficou do lockdown na pandemia, em que percebemos que quantidade de roupa precisamos na realidade.

Tal como o minimalismo de 2010 refletia o mundo em plena recessão económica. Vive entre o minimalismo e a estética “Normcore”, não sendo propriamente nenhum dos dois. É uma espécie de estado de espírito, mas também uma das tendências a marcar a moda.

E é por isso que não é preciso gastar-se muito dinheiro para se parecer sofisticada e bem vestida.

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