Momentos Felizes – Inspiração e bem-estar
Todos nós temos a nossa lista de momentos felizes privados, que nos inspiram e que nos causam leveza e bem estar; mas alguns, são comuns a todos nós – ficar a dormir num dia frio e chuvoso de inverno, por exemplo – mas há outros mais individuais e difíceis de explicar e, por isso, ainda mais especiais.
Encontrar a chave da felicidade é um desejo universal, é uma busca cansativa, que não termina nunca. E o facto de não haver nenhum mapa nem nenhuma bússola que nos oriente não ajuda nada! Mas será que tem de ser assim tão difícil? Será que a felicidade como um todo existe? Ao certo ninguém sabe, mas há quem diga que se a procurar, não a encontrará, pois a busca é a antítese da felicidade.
Os momentos felizes são o resultado dos nossos pensamentos, são uma consequência de uma forma de estar, é a forma como resolvemos interpretar cada momento da nossa vida.
Partilho com vocês os meus momentos felizes sem qualquer tipo de ordem e vocês podem reviver e acrescentar os vossos!
Flores
Encher a casa de flores frescas em qualquer época do ano, dá uma enorme alegria, uma dose extra de energia positiva e ótimas vibrações.
Rir
Dar uma gargalhada é um acto de espontaneidade, liberta a alma, o que de melhor há em nós e é contagioso.
Ter boas recordações
As coisa mais simples podem-nos trazer ao de cima memórias especiais: o aroma de um determinado perfume no ar, encontrar uma fotografia de tempos felizes no fundo de uma gaveta, uma canção que passa na rádio … há pequenas coisas que são o suficiente para nos fazerem regressar a uma altura da nossa vida em que se davam gargalhadas no terraço, de braço dado com a nossa melhor amiga enquanto o pai tirava fotos e a mãe fazia caretas para provocar o riso e fazer perder o equilíbrio…
Estar com a família
A família é sempre tomada como garantida. Só quando a distância se impõe é que se sente a sua falta. Colo de mãe é a melhor coisa do mundo. Ela é o nosso porto de abrigo e aqueles momentos de um almoço passado em família na casa da avó quando se estava de férias escolares, em que a família toda se juntava, ficam-nos para sempre na memória. O cheirinho a pão cozido na lenha, o café da manhã, os bolinhos de canela, hum… que deliciosas recordações!
Não há dieta!
Só por um dia, esquecer as regras que nos orientam ao longo da maior parte do ano e viver como se desconhecesse o significado de palavras como calorias e balança. Um dia para comer e beber tudo aquilo de que nos privámos ao longo de todos os outros dias. A liberdade compensa totalmente o sentimento de culpa que só é permitido sentir no dia seguinte.
Aprender
Mesmo que as nossas memórias do tempo de escola não tenham sido as melhores, há poucas coisas que estimulam mais o intelecto que aprender algo novo. Seja uma língua estrangeira, cozinhar, fazer tricot ou outra actividade que nos dê prazer, pois sentirmos que dominamos algo que não sabíamos fazer anteriormente, aumenta a nossa autoconfiança e a nossa auto estima. E, como o saber não ocupa lugar, é sempre possível ir aprendendo coisas novas até ao fim da vida.
Escrever
Escrever é libertar a nossa alma. No tempo de todas as tecnologias, sabe bem receber palavras escritas pela mão de alguém, especialmente quando são doces e simpáticas. E é igualmente agradável escrever uma carta, um cartão, um recado, um livro. Ao colocar as nossas ideias e pensamentos no papel, elas tornam-se mais reais.
Ler
Ajuda a relaxar, pois ao perdermos-nos na leitura de um bom livro, conseguimos esquecer-nos das preocupações do dia a dia e passar algum tempo tornando os sonhos em realidade e transformando a vida em poesia.
Desligar
Acordar ao sábado de manhã, perceber que é fim de semana e que está a chover lá fora… voltar a aconchegar-se por baixo dos edredões e dormir até querer… Acordar à tarde e comer um pequeno-almoço-lanche servido na cama. Horas, o que é isso? Dias destes são um antídoto para todo e qualquer stress.
Caminhar na natureza
A mãe natureza é inspiradora. Todas as estações do ano têm o seu encanto: o sol quente do verão, as cores da primavera, o cheiro a terra molhada no outono, o frio e o aconchego da lareira no inverno.
Está provado que o contacto directo com a natureza (incluindo os animais), contribui para a saúde física e mental dos seres humanos, o que faz todo o sentido.
Passear na praia
Pela proximidade, temos uma relação intima com o mar e a praia. Faça calor ou frio, não há nada melhor como descalçar os sapatos e enterrar os pés na areia e andar à beira-mar. E naqueles finais de tarde de verão, sentar na areia e ficar a ler um livro até o sol se pôr, embalada pelo ruído das ondas e o cheiro a maresia.
Ser solidária
O prazer de dar é intenso. Receber é bom, mas saber que se está a ajudar alguém, que precisa realmente de ajuda, preenche-nos o coração. Pode ser algo tão simples como saber ouvir ou abdicar de um pouco do nosso precioso tempo.
Reencontrar amigos
Não há nada melhor do que reencontrarmos uma amiga de longa data, que não se via há anos, e perceber que nada mudou. Retomar-se a história no momento em que ela foi interrompida e perceber que o click continua a existir: o modo como se ri em uníssono de determinados acontecimentos, o passado que não passou, a pura partilha.
Estar com amigos de longa data, com autenticidade, sem a preocupação de ter de se fazer conversa de ocasião. Depois há pequenas surpresas que só eles nos podem fazer, como aparecer com um presente de aniversário tardio, mas perfeito, ou dizer aquela palavra que nós precisamos ouvir naquele momento.
Fazer compras
Este é provavelmente, o mais dispendioso de todos os prazeres, mas é também um dos maiores.
Fazer um périplo pelas nossas lojas favoritas, encontrar aquela carteira, sapatos, peça de roupa, que nos fica impecavelmente, pedir para levar e pagar (esta é a pior parte), faz bem à auto-estima e é um anti-depressivo instantâneo.
Fugir da rotina
Marcar um fim de semana no campo ou na praia, fora da cidade, é a melhor forma de fugir à rotina. Se for para namorar melhor ainda. O pacote completo inclui, um hotel simpático, uma viagem descansada, um jantar romântico, a companhia perfeita e a certeza, que durante aqueles dias, o tempo parou. No regresso, tudo vai parecer mais leve.
Voltar a casa
É a melhor coisa do mundo, a nossa casa.
Sente-se isso no momento em que se entra em casa depois de um dia de trabalho, de uma viagem ao estrangeiro, ou de uma escapadinha de final de semana. Poder descalçar os sapatos, atirar com a carteira para um canto, despir a roupa e enfiar uma t-shirt velha e estirarmo-nos ao comprido no sofá e pôr a tocar aquele CD que mais ninguém gosta e ficar ali a relaxar…
Sem dúvida que a nossa casa é o nosso universo privado, onde somos rainhas absolutas de um espaço único feito à nossa medida.
HELENA , comenta:
Tomei hoje conhecimento do bemVestir.com. E fiquei verdadeiramente satisfeita e feliz com tudo o que pude ler e disfrutar. Parabens. Continuarei seguramente a ser Sua leitora. Obrigada
Paula Mateus , comenta:
Bom dia Helena,
muito obrigada pelas suas simpáticas e carinhosas palavras.
Desejo-lhe um dia muito feliz.
Beijinhos
GOSTO MUITO DA SUA PÁGINA E AINDA SURPREENDIDA PELA POSITIVA PELOS SEUS TEXTOS… É PARA CONTINUAR! FELICIDADES E MUITO SUCESSO PARA A SUA VIDA!
Boa noite Isabel Esgueira,
Muito obrigada pelas suas carinhosas palavras e ceias de incentivo.
Um enorme beijinho